Um dos melhores meios para atingir uma boa competitividade no mercado, é o investimento em cyber security. Isso acontece porque, com a evolução tecnológica, os ataques têm se tornado cada vez mais frequentes.

Por isso, essa é uma necessidade em qualquer negócio, para garantir que os dados da empresa estejam seguros.

No entanto, poucas empresas investem na sua segurança da informação. E podemos, até dizer, que isso pode acontecer porque os gestores ainda não entenderam o quanto pode ser rentável.

Nessa matéria, nós vamos desmistificar a crença de que a segurança da informação é um gasto para a empresa. Continue a leitura e entenda o motivo pelo qual você deve investir agora!

Por que investir em cyber security?

Para fazer um investimento assertivo, é crucial entender o motivo pelo qual essa é uma demanda indispensável.

De acordo com os estudos realizados pela empresa Bughunt, na Pesquisa Nacional BugHunt de Segurança da Informação, 26% dos negócios brasileiros sofrem ciberataques.

Isso significa que, uma em cada 4 empresas tiveram tentativas de invasão concluídas.

A rede de dados é um ativo precioso, sendo o mais valioso. E assim como muitos outros ativos, esse também chama a atenção de criminosos.

Por isso, o único meio de se proteger, de fato, é estruturando a cyber security da empresa.

Cyber security e segurança da informação são a mesma coisa?

A resposta ideal para esse questionamento, é não. Para entendermos como isso funciona, vamos compreender o que significa cada um desses termos.

A segurança da informação é o conjunto de todas as ações necessárias, para proteger os dados de uma empresa.

Ela abrange, portanto, tanto o cenário digital, quanto o físico. Ou seja, compreende desde os dados que são coletados, tratados e armazenados através da infraestrutura de TI, até a gestão de informação feita por pessoas.

É nesse ponto, então, que o cyber security entra, tratando das estratégias que cuidam dos softwares, hardwares e redes. Assim, faz a proteção da rede, mantendo-a blindada contra os ataques cibernéticos.

Em suma, podemos afirmar que cyber security é o termo que define a gestão da informação, feita por máquinas e ativos tecnológicos.

Um assunto urgente, para as empresas do Brasil

Para além dos números citados acima, nós ainda precisamos considerar que o Brasil é um dos países mais conectados do planeta. Nós estamos em 4º lugar no Relatório de Comércio e Desenvolvimento da Conferência das Nações Unidas.

Resumidamente, nós temos os seguintes dados:

• São mais de 150 milhões de brasileiros com acesos à internet;
• Os usuários ficam online, cerca de 9 horas e 20 minutos, diariamente, ultrapassando a média mundial em 2 horas e 38 minutos.

No entanto, os números sobre cibersegurança dentro da empresa são assustadores. A cultura tem sido uma questão complexa de ser implantada nas empresas.

Estima-se que 36% das equipes de TI das empresas nunca propuseram aos seus superiores, o debate sobre o assunto. No entanto, os profissionais de TI reconhecem que o roubo dos dados dos clientes, a invasão a propriedade intelectual e a perda da receita por falhas tecnológicas são os principais pontos de preocupação do negócio.

De todo modo, enquanto 42% desses profissionais acreditam que as empresas estão investindo o suficiente em cibersegurança, 58% não estão falando sobre o assunto, com os usuários de rede.

Esses dados, oriundos da pesquisa do Instituto Ponemon, apontam um resultado: ainda há muito espaço para se investir em cyber security no Brasil.

Mesmo porque, essas pequenas negligências resultam em números negativos para o cenário geral. São mais de 42 milhões de pessoas atingidas por crimes cibernéticos no Brasil. Isso indica um prejuízo de US$10 bilhões.

Como ter uma estratégia de cyber security rentável?

Primeiramente, é necessário entender quais são as principais ameaças das empresas. Mesmo porque, os ataques são multifacetados. Por isso, essa estratégia exige uma atenção redobrada.

Assim, o primeiro passo é entender as ameaças mais comuns. Abaixo, listamos algumas delas. Confira:

• Malware: certamente, essa é a ameaça virtual mais comum. Trata-se do hacker mal-intencionado, que envia links contaminados por e-mail, ou por aplicativos que, quando acessados, leva a instalação desse programa. Por isso, é importante investir em antivírus e proteção reforçada;
• Ransomware: esse é o malware que tem como função principal, bloquear o acesso dos arquivos e diretórios de um aparelho. A partir daí, os hackers cobram o resgate dos dados furtados, o que configura crime de extorsão;
• Ataque Man-In-The-Middle: conhecidos pela sigla MITM, esses ataques são, basicamente, o roubo dos dados confidenciais, feito por uma invasão em uma comunicação. No geral, são aplicados para conseguir os dados bancários das vítimas;
• Phishing: essa é uma tática muito fácil de ser identificada. No entanto, as tentativas usadas pelos criminosos podem ser persuasivas. Nesse formato, os hackers fingem ser alguém próximo ou empresas sérias, solicitando dados importantes.

Medidas básicas para a cibersegurança

Uma coisa é certa: deixar sua rede vulnerável aos ataques hackers é, sem dúvidas, se desafiar perante os muitos prejuízos causados por um vazamento de dados.

Levando isso em conta, é possível tomar algumas medidas na sua empresa, a fim de mitigar os riscos. Entre elas:

• Garantir que o backup seja feito regularmente;
• Aplicar o controle de acesso aos arquivos e à rede;
• Certificar-se da existência da instalação de antivírus profissionais;
• Criação da política de segurança interna;
• Usar uma conexão devidamente blindada;
• Incentivar o uso das assinaturas digitais;
• Realizar o monitoramento de sistemas e rede;
• Treinar em relação à cyber security.

Nessa matéria, falamos mais sobre cada uma dessas medidas de segurança. Acesse e confira!

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